
Samara – Completo neste domingo um ms desde que desembarquei na Rssia para a Copa do Mundo. ei por cinco cidades: duas vezes por Moscou, Sochi, Rostov do Don, So Petersburgo e, agora, em Samara, onde a Seleo Brasileira enfrenta o Mxico nesta segunda-feira, s 11h (de Braslia), pelas oitavas de final.
O Mundial tem sido uma tima oportunidade para os russos mostrarem ao mundo que no cabem todos no mesmo esteretipo, de frios e rspidos. Quando andava pela Praa Vermelha, no incio da semana, pensava no impacto que esta Copa pode trazer principalmente para os mais jovens.
Em um pas de episdios de racismo e xenofobia nos estdios, crianas tirando fotos com latinos, africanos, europeus e asiticos pode ser um o importantssimo para a quebra de preconceito. Este, acredito, ser um dos grandes legados para o pas. No h momento melhor para celebrar a unio dos povos como um evento esportivo.
Assim como os estrangeiros devem ter sado do Brasil com impresso de vrios Brasis depois de 2014, impossvel pensar em uma s Rssia agora. As cidades vivem o Mundial cada qual a sua forma: Moscou e So Petersburgo recebem turistas o ano todo, mas cidades menos conhecidas como Rostov e Samara tem vivido uma experincia nica. Basta vestir uma camisa amarela que os russos j correm para pedir uma foto. Alis, os russos pedem para tirar foto com torcedores em qualquer oportunidade, especialmente com brasileiros, colombianos e mexicanos.
A cada dia, a Copa do Mundo vai ficando menor, com selees se despedindo, com as cidades retomando a normalidade. Uma coisa certa: os russos nunca mais sero os mesmos depois deste Mundial.