
Nas viagens para So Petersburgo e Kazan, tive contato com pessoas de variadas profisses, idades e origens. Cada uma com viso prpria do mundo e da Rssia. Em comum, o amor pelo futebol, pois utilizei composies disponibilizadas pela Fifa para jornalistas e torcedores que portavam o Fan ID, ou crach de f (sim, para a dona do futebol mundial, torcedor tem de ser identificado e monitorado por chip).
Conversamos sobre o Mundial. Sobre clubes russos, brasileiros, europeus. Sobre jogadores como Neymar, Philippe Coutinho, Gabriel Jesus, os russos Golovin e Akinfeev, os ses Mbapp e Griezmann, os belgas Hazard e De Bruyne, o argentino Messi e o portugus Cristiano Ronaldo.
Tambm sobre o ado de um pas que h menos de 30 anos vivia sob ditadura comunista. Fiquei sabendo, por exemplo, que apesar de ser fechado s coisas estrangeiras, famoso por aqui o livro Capites de areia, de Jorge Amado. E muitas novelas, como Tropicaliente e Escrava Isaura.
Com muito tempo livre e pouca internet (nem todos os trens contam com wi-fi e, nos que contam, ela nem sempre funciona), falamos sobre a Crimeia, local de disputa entre russos e ucranianos. Os acordos de Stlin com Hitler antes da Segunda Guerra Mundial. As belezas naturais de um pas imenso e com muitas riquezas.
E, claro, sobre cerveja, vodca e samogn – destilado normalmente caseiro obtido a partir de gros, milho, beterraba ou batata, com uva e mel sendo usados para adoar. Coisas que os russos gostam tanto quanto o futebol.